121 páginas
de word escritas para o blog, 57 cidades em 23 países visitados, 15 viagens de
ônibus, 49 hospedagens diferentes, 35 voos e 365 dias. Esses foram os
impressionantes números da minha volta ao mundo. Missão comprida, cumprida!
Quando voei
rumo ao mundo, dia 23/03/2014, do aeroporto de Guarulhos, comecei a imaginar o
que seria mais marcante durante a saga. Seria o trabalho voluntário no Nepal,
as paisagens incríveis pelo caminho, o reencontro com a Alemanha, ou as
diferentes experiências? Precisamente um ano após, a resposta é bem clara. Tudo
que citei fez parte sim e, de alguma forma, me marcou, mas o que ficou mesmo
foram os amigos que fiz.
Sem essas
pessoas especialíssimas que conheci a medida que viajava, a volta ao mundo
teria sido monótona e muito mais difícil. Em praticamente todos os países e
cidades, fiz amigos que tornaram a aventura ainda mais sensacional. Desde horas
infinitas de ônibus pelas estradas peruanas, até assistir a um jogo de futebol em
um camarote reservado à família dos jogadores, eu estava sempre bem
acompanhado.
No Brasil é pouco comum pessoas viajarem sozinhas, mas em diversos outros países essa prática é bem difundida. Quando estamos sozinhos ficamos muito mais abertos a conhecer pessoas novas e acontece um fenômeno que chamo de “melhor amigo instantâneo”. O melhor exemplo disso aconteceu comigo na Índia, quando entrei em um ônibus lotado de hindus, mas no cantinho, lá no fundo, tinha um rosto familiarmente ocidental. Era o Matteo, um italiano que também foi jogado naquela fatídica excursão. Conclusão: viramos amigos instantâneos e até hoje nos comunicamos.
Nessa
questão de se fazer amigos pelo caminho, assumo que fui extremamente sortudo. Alguns
foram meus guias locais, uns companhias de viagens/ciladas, outros me acolheram
como se eu fosse da família. Vou tentar citar o nome de todos que pude
conviver, seja por dias, semanas ou até meses. Muito obrigado a Holly, Veronica,
Damien, Luis, Vicente, Edson, Gustavo, Kat e suas duas princesinhas, Ju,
Alisson, Daiki, Carolina, Ashton, Chandra, Julian, Mehmet, Nina, An, Nikolai,
Eusebio, Bea, Fermin, Matteo, Jia, Shuai, meu filho adotivo Hugo, Kristina,
Per, Amanda, Artur, Christoph, Han, Alex. Certeza absoluta que esqueci de muitos
nomes, mas os principais, que em alguns momentos foram muito mais do que coadjuvantes,
estão aqui. [=
Depois de
descrever minhas aventuras e desventuras pelo nosso mundão, estou encerrando (temporariamente)
o blog Pedro Pelo Mundo.
Logo que voltei
ao Brasil, várias pessoas me perguntaram se eu teria chegado em definitivo.
Minha resposta continua a mesma: “definitivo é muito tempo...”.
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