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segunda-feira, 23 de março de 2015

Dia 365 - Um ano depois

121 páginas de word escritas para o blog, 57 cidades em 23 países visitados, 15 viagens de ônibus, 49 hospedagens diferentes, 35 voos e 365 dias. Esses foram os impressionantes números da minha volta ao mundo. Missão comprida, cumprida!

Quando voei rumo ao mundo, dia 23/03/2014, do aeroporto de Guarulhos, comecei a imaginar o que seria mais marcante durante a saga. Seria o trabalho voluntário no Nepal, as paisagens incríveis pelo caminho, o reencontro com a Alemanha, ou as diferentes experiências? Precisamente um ano após, a resposta é bem clara. Tudo que citei fez parte sim e, de alguma forma, me marcou, mas o que ficou mesmo foram os amigos que fiz.

Sem essas pessoas especialíssimas que conheci a medida que viajava, a volta ao mundo teria sido monótona e muito mais difícil. Em praticamente todos os países e cidades, fiz amigos que tornaram a aventura ainda mais sensacional. Desde horas infinitas de ônibus pelas estradas peruanas, até assistir a um jogo de futebol em um camarote reservado à família dos jogadores, eu estava sempre bem acompanhado.


No Brasil é pouco comum pessoas viajarem sozinhas, mas em diversos outros países essa prática é bem difundida. Quando estamos sozinhos ficamos muito mais abertos a conhecer pessoas novas e acontece um fenômeno que chamo de “melhor amigo instantâneo”. O melhor exemplo disso aconteceu comigo na Índia, quando entrei em um ônibus lotado de hindus, mas no cantinho, lá no fundo,  tinha um rosto familiarmente ocidental. Era o Matteo, um italiano que também foi jogado naquela fatídica excursão. Conclusão: viramos amigos instantâneos e até hoje nos comunicamos.

Nessa questão de se fazer amigos pelo caminho, assumo que fui extremamente sortudo. Alguns foram meus guias locais, uns companhias de viagens/ciladas, outros me acolheram como se eu fosse da família. Vou tentar citar o nome de todos que pude conviver, seja por dias, semanas ou até meses. Muito obrigado a Holly, Veronica, Damien, Luis, Vicente, Edson, Gustavo, Kat e suas duas princesinhas, Ju, Alisson, Daiki, Carolina, Ashton, Chandra, Julian, Mehmet, Nina, An, Nikolai, Eusebio, Bea, Fermin, Matteo, Jia, Shuai, meu filho adotivo Hugo, Kristina, Per, Amanda, Artur, Christoph, Han, Alex. Certeza absoluta que esqueci de muitos nomes, mas os principais, que em alguns momentos foram muito mais do que coadjuvantes, estão aqui. [=

Depois de descrever minhas aventuras e desventuras pelo nosso mundão, estou encerrando (temporariamente) o blog Pedro Pelo Mundo.


Logo que voltei ao Brasil, várias pessoas me perguntaram se eu teria chegado em definitivo. Minha resposta continua a mesma: “definitivo é muito tempo...”. 

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