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sábado, 23 de agosto de 2014

Dia 155 - Agra, aí vou eu

Acordei melhor disposto, mas longe de estar em plena forma, então tirei o dia para descansar e pesquisar minhas próximas paradas.

Estudei e conversei com o pessoal do hotel, sobre a melhor opção para ir à Agra. Inicialmente pensei em pegar um trem e lá, um taxi que me levaria para um city tour pelas principais atrações da cidade, Taj Mahal e Agra Fort. Essa opção seria bem mais cara, do que pegar um ônibus de turismos, que pararia nesses lugares e custaria apenas IDR600, BRL30 (a outra opção custaria quase uns BRL200, então, teoricamente, vale o esforço).

Agendei o ônibus mesmo, mas minha única preocupação, é que ele chegaria por volta das 0:00, e meu voo para Amman, sai às 06:00 do mesmo dia. Perguntei para o hotel se o ônibus poderia atrasar, e me informaram que no máximo até 01:00 ele estaria de volta. Então eu dormiria até 03:20 e sairia 03:30 da manhã, rumo ao aeroporto que fica bem afastado da cidade.


Almocei em Connaught Place de novo e fiquei descansando na parte da tarde, me recuperando do dia anterior.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Dia 154 - Dia de rei

Após 154 dias me gabando, por não ter tido nenhum incidente de saúde, os problemas gastrointestinais, me pegaram de jeito. A tal da Índia, é implacável.

Não sei se comi algo que estava estragado, ou simplesmente meu organismo se assustou com a comida, o que acho improvável, mas tive uma diarreia braba, que me deixou bem baqueado e mais indignado ainda com esse país.

Mesmo assim, consegui vencê-la, e foi a um shopping, muito bem avaliado por turistas, utilizando o metrô pela primeira vez.

O metrô de Delhi é excelente, não ficando atrás de nenhum que conheci, em grandes cidades mundiais. O único problema, é que ele é usado por indianos, o que gera tumulto e odores. O shopping se chama Citywalk, dei uma volta, comi uma salada e voltei para o hotel, já que eu não estava muito bem disposto.


Liguei para a American Airlines, e pela segunda vez alterei minha passagem. Ao invés de ficar 17 dias nesse programa de índio, ficarei 6. Segunda-feira 25/08, 06:05, parto para Jordânia.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Dia 153 - Passeio por Delhi

Qutab Minar
Após o trauma inicial, resolvi embarcar em um daqueles ônibus de turismo, para dar uma volta pelas principais atrações da cidade. Paguei IDR350, BRL17, por um ônibus com ar condicionado, onde eu era o único estrangeiro. Todos os outros turistas eram indianos.


Algo que é perceptível, é como temos brasileiros semelhantes aos indianos. Talvez seja a mistura de negro com europeus que nos torne parecidos. Essa semelhança é apenas física, já que nos costumes, somos bem mais civilizados.

Fomos aos principais pontos turísticos da capital e, como não poderia faltar nesse tipo de passeio, nos levaram para uma loja onde vendiam camisas, cachecóis, pashminas. Típica armadilha pra enganar turista. De lá, almoçamos em um restaurante que eu nunca, sequer, passaria na porta. Insuportavelmente quente, fedido, pessoas comendo com as mãos, além daquela comida esquisitíssima. Por estar com fome, comi um pouco, mas foi difícil. Para completar, depois do almoço os indianos ficaram arrotando dentro do ônibus. Muito agradável.

Templo Bahai em formato da flor de Lotus
Voltamos para o hotel e estava decidido a mudar minha passagem para a próxima semana, mas um dos indianos, que estava no grupo, praticamente me convenceu a conhecer outros lugares da Índia, mais adaptados para turistas ocidentais. Vou pesquisar sobre os lugares e decidir o que vou fazer, mas a vontade é de ir embora o mais rápido possível.



Estou pensando em fazer a visita ao Taj Mahal no Sábado ou Domingo, já que não preciso de mais do que um dia para conhecê-lo.


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Dia 152 – Valeu, foi bom, adeus

Masculino, feminino e outro
Depois de 53 dias no Nepal, até então, país onde permaneci por mais tempo, continuarei minha saga, rumo à volta ao mundo.

Empacotei tudo, de forma que ficasse fácil retirar alguns itens, mais pesados, caso fosse necessário, por conta do limite de peso. Imagino que minha mochila esteja com cerca de 24Kg, sendo que saiu do Brasil com 16Kg. O limite permitido pela IndiGo, companhia de baixo custo que voarei, é de 20Kg. Mas, acreditando na desorganização, acredito que não terei problemas – e não deu outra.

Aeropordo de Kathmandu
Chegar até a minha poltrona foi uma luta!!! Checagem de segurança na entrada do aeroporto, após a imigração, na saída do portão de embarque e na entrada do avião, onde abrem todas as bagagens de mão dos passageiros. Essa quantidade absurda de redundâncias é a típica forma de suprimir a incompetência do sistema, e até, a corrupção. 

Chegando em Delhi, fiquei impressionado com o tamanho e beleza do aeroporto, mas já foram tentando arrancar dinheiro de mim, de uma forma inusitada. No banheiro, antes da alfândega, o faxineiro pediu uma gorjeta; inacreditável. Apesar disso, a imigração foi rapidíssima, duty free incrível e, a primeira coisa que vi, ao sair da alfândega, foi um caixa eletrônico do Citibank. Um alívio, mostrando uma certa civilidade do país.

Aeroporto de Nova Delhi
O motorista estava me esperando e fomos para o meu hotel. Um calor inacreditável, que parecia que eu estava com febre. Há tempos não sentia tanto calor. Naquela tarde, as temperaturas chegaram a 37°C.

A primeira impressão é que Nova Delhi é uma cidade de contrastes. Ao mesmo tempo que é possível ver carros de luxo como Jaguar, BMW, Mercedes, a quantidade de mendigos e moradores de rua é impressionante. Muita sujeira, odores desagradáveis, locais tentando te enganar... A cidade é enorme e o trânsito caótico e barulhento, menos barulhento que o do Nepal, pelo menos.


Rickshaw
Jantei em Connaught Place, região com vários restaurantes e hotéis. Fui a pé, já que era apenas 1km de distância, mas me assustei com a quantidade de moradores de rua. Um show de horror. Voltei de rickshaw, uma espécie de tuktuk, só que é montado sobre uma bicicleta. Não sei como um cara tão magro e pequeno, como o meu “motorista”, conseguia pedalar aquele monstro. Achei meio degradante, então não quero pegar outro não.
 
 
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