Jantar - Arroz, lentilha e legumes |
Depois de
uma noite fatídica, acordei para ir tomar café, para o qual somos acordados,
pontualmente as 08:00. Aqui no quartel, digo, hostel, tem horário para tudo! 08:00
café da manhã, 12:00 almoço e 19:00 toque de recolher + jantar. Essas 3
refeições diárias não conseguem suprir minhas necessidades, nem de longe, então
todos os dias tenho ido a um bar/restaurante/cafeteria, para fazer um lanche
bem reforçado na parte da tarde.
Pedi para
colocarem meu “colchão”(com 2 cm de espessura) no sol, para acabar com o cheiro
de mofo, pois não conseguiria dormir mais uma noite naquela coisa.
Na aula de
hoje, aprendemos números, pronomes, preposições e dezenas de novas palavras de
vocabulário. Com certa dificuldade, já conseguimos montar algumas frases em
nepalês. Curiosamente, a língua é extremamente simples, de forma que, caos me
esforce, nesses dois meses posso conseguir um nível básico de fluência.
Conversei
bastante com o professor sobre minha possível viagem para o Everest. Há duas
opções, sendo que nenhuma é realmente fácil e segura.
A primeira, e que mais me interessa, é pegar um voo de Kathmandu para Lukla e de lá fazer um trekking por cerca de 12 dias até o acampamento base, há uma altitude de 5600m. O “detalhe” dessa aventura é que o aeroporto de Lukla é considerado o mais perigoso do mundo, com uma pista de pouso curtíssima, 460m, que acaba em uma parede. Há a possibilidade de ir de helicóptero, entretanto, o último acidente registrado, em 2013, foi com um helicóptero, onde um dos passageiros morreu.
A segunda opção não vai ao acampamento base, mas sim ao acampamento de Anapurna, “do outro lado” do Everest. Não é necessário voar, pois é possível ir de ônibus até Pokhara, e de lá, caminhar até o acampamento em Anapurna, há cerca de 4000m de altura. O problema dessa opção é que a caminhada é extremamente difícil, com subidas e descidas muito íngremes, além de não ser o Acampamento Base do Everest, e sim, o Acampamento Base de Anapurna.
A primeira, e que mais me interessa, é pegar um voo de Kathmandu para Lukla e de lá fazer um trekking por cerca de 12 dias até o acampamento base, há uma altitude de 5600m. O “detalhe” dessa aventura é que o aeroporto de Lukla é considerado o mais perigoso do mundo, com uma pista de pouso curtíssima, 460m, que acaba em uma parede. Há a possibilidade de ir de helicóptero, entretanto, o último acidente registrado, em 2013, foi com um helicóptero, onde um dos passageiros morreu.
A segunda opção não vai ao acampamento base, mas sim ao acampamento de Anapurna, “do outro lado” do Everest. Não é necessário voar, pois é possível ir de ônibus até Pokhara, e de lá, caminhar até o acampamento em Anapurna, há cerca de 4000m de altura. O problema dessa opção é que a caminhada é extremamente difícil, com subidas e descidas muito íngremes, além de não ser o Acampamento Base do Everest, e sim, o Acampamento Base de Anapurna.
Tenho
bastante tempo para repensar essa aventura, mas não quero me arriscar demais
não.
Meu novo
companheiro de quarto que, obviamente, vai acordar 04:30 da manhã para ir ao
aeroporto, me aconselhou a não agendar nenhum tour com a RCDP, organização
responsável pelo meu voluntariado, já que eles tem uns preços bem abusivos. Eu
já tinha percebido isso, mas a maioria dos outros voluntários acha que está
tudo bem, tudo lindo... Como já disse antes, não confio em locais e prefiro
assistir como as coisas funcionam e entendê-las, antes de tomar decisões
precipitadas. Tenho tempo e maldade pra isso.
Colchão sem
cheiro, roupa de cama nova, noite tranquila. Aleluia!
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