Masculino, feminino e outro |
Depois de 53
dias no Nepal, até então, país onde permaneci por mais tempo, continuarei minha
saga, rumo à volta ao mundo.
Empacotei
tudo, de forma que ficasse fácil retirar alguns itens, mais pesados, caso fosse
necessário, por conta do limite de peso. Imagino que minha mochila esteja com
cerca de 24Kg, sendo que saiu do Brasil com 16Kg. O limite permitido pela
IndiGo, companhia de baixo custo que voarei, é de 20Kg. Mas, acreditando na
desorganização, acredito que não terei problemas – e não deu outra.
Aeropordo de Kathmandu |
Chegar até a
minha poltrona foi uma luta!!! Checagem de segurança na entrada do aeroporto,
após a imigração, na saída do portão de embarque e na entrada do avião, onde
abrem todas as bagagens de mão dos passageiros. Essa quantidade absurda de
redundâncias é a típica forma de suprimir a incompetência do sistema, e até, a
corrupção.
Chegando em
Delhi, fiquei impressionado com o tamanho e beleza do aeroporto, mas já foram
tentando arrancar dinheiro de mim, de uma forma inusitada. No banheiro, antes
da alfândega, o faxineiro pediu uma gorjeta; inacreditável. Apesar disso, a imigração
foi rapidíssima, duty free incrível e, a primeira coisa que vi, ao sair da
alfândega, foi um caixa eletrônico do Citibank. Um alívio, mostrando uma certa
civilidade do país.
Aeroporto de Nova Delhi |
O motorista
estava me esperando e fomos para o meu hotel. Um calor inacreditável, que
parecia que eu estava com febre. Há tempos não sentia tanto calor. Naquela
tarde, as temperaturas chegaram a 37°C.
A primeira
impressão é que Nova Delhi é uma cidade de contrastes. Ao mesmo tempo que é
possível ver carros de luxo como Jaguar, BMW, Mercedes, a quantidade de
mendigos e moradores de rua é impressionante. Muita sujeira, odores
desagradáveis, locais tentando te enganar... A cidade é enorme e o trânsito
caótico e barulhento, menos barulhento que o do Nepal, pelo menos.
Rickshaw |
Jantei em Connaught
Place, região com vários restaurantes e hotéis. Fui a pé, já que era apenas 1km
de distância, mas me assustei com a quantidade de moradores de rua. Um show de
horror. Voltei de rickshaw, uma espécie de tuktuk, só que é montado sobre uma
bicicleta. Não sei como um cara tão magro e pequeno, como o meu “motorista”,
conseguia pedalar aquele monstro. Achei meio degradante, então não quero pegar
outro não.
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