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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Dia 152 – Valeu, foi bom, adeus

Masculino, feminino e outro
Depois de 53 dias no Nepal, até então, país onde permaneci por mais tempo, continuarei minha saga, rumo à volta ao mundo.

Empacotei tudo, de forma que ficasse fácil retirar alguns itens, mais pesados, caso fosse necessário, por conta do limite de peso. Imagino que minha mochila esteja com cerca de 24Kg, sendo que saiu do Brasil com 16Kg. O limite permitido pela IndiGo, companhia de baixo custo que voarei, é de 20Kg. Mas, acreditando na desorganização, acredito que não terei problemas – e não deu outra.

Aeropordo de Kathmandu
Chegar até a minha poltrona foi uma luta!!! Checagem de segurança na entrada do aeroporto, após a imigração, na saída do portão de embarque e na entrada do avião, onde abrem todas as bagagens de mão dos passageiros. Essa quantidade absurda de redundâncias é a típica forma de suprimir a incompetência do sistema, e até, a corrupção. 

Chegando em Delhi, fiquei impressionado com o tamanho e beleza do aeroporto, mas já foram tentando arrancar dinheiro de mim, de uma forma inusitada. No banheiro, antes da alfândega, o faxineiro pediu uma gorjeta; inacreditável. Apesar disso, a imigração foi rapidíssima, duty free incrível e, a primeira coisa que vi, ao sair da alfândega, foi um caixa eletrônico do Citibank. Um alívio, mostrando uma certa civilidade do país.

Aeroporto de Nova Delhi
O motorista estava me esperando e fomos para o meu hotel. Um calor inacreditável, que parecia que eu estava com febre. Há tempos não sentia tanto calor. Naquela tarde, as temperaturas chegaram a 37°C.

A primeira impressão é que Nova Delhi é uma cidade de contrastes. Ao mesmo tempo que é possível ver carros de luxo como Jaguar, BMW, Mercedes, a quantidade de mendigos e moradores de rua é impressionante. Muita sujeira, odores desagradáveis, locais tentando te enganar... A cidade é enorme e o trânsito caótico e barulhento, menos barulhento que o do Nepal, pelo menos.


Rickshaw
Jantei em Connaught Place, região com vários restaurantes e hotéis. Fui a pé, já que era apenas 1km de distância, mas me assustei com a quantidade de moradores de rua. Um show de horror. Voltei de rickshaw, uma espécie de tuktuk, só que é montado sobre uma bicicleta. Não sei como um cara tão magro e pequeno, como o meu “motorista”, conseguia pedalar aquele monstro. Achei meio degradante, então não quero pegar outro não.

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