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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Dia 65 - Hong Kong 40°

Vista do mar
Depois de 11 dias em Beijing, entre templos e poluição, precisava respirar novos ares. Sair do aeroporto de Hong Kong já foi um susto, com um calor insuportável, que te faz suar constantemente, mesmo estando parado.


Apesar do calor, consegui aproveitar um pouco da cidade, que é extremamente limpa, organizada, as pessoas falam inglês, há prédios incríveis e altíssimos. A cidade é tão verticalizada, que até os ônibus tem dois andares, afinal, não há muito espaço para construção aqui. Hong Kong se divide em uma parte no continente e o restante em uma ilha, há 10 minutos de distância. Nessa ilha que está o centro financeiro com prédios extravagantes e mais modernos que os das nossas cidades ocidentais.

Centro financeiro

No continente, há uma quantidade imensa de joalherias, com peças que chegam a USD400.000, expostas na vitrine. Todas as marcas de luxo estão aqui. Seja em relógios e joias, carros, apartamentos incríveis, grifes caríssimas. Passei por uma loja da Rolls Royce, depois McLaren, um shopping inteiro Armani, outro Louis Vuitton, Gucci, Patek Philippe... Aqui é onde os chineses endinheirados moram, ou vem torrar alguns milhares de dólares.

Vista panorâmica
Hong Kong pertenceu à China no passado, depois ao Reino Unido, até 1997, por 99 anos, e voltou a pertencer à China. Conversando com os locais sobre isso, os únicos motivos para essa dependência política é que Hong Kong é muito pequena e não tem um exército próprio. Apesar disso, tem moeda própria, as regras de fronteira são diferentes da Chinesa (não é preciso de visto para Hong Kong) e até dirigem do lado errado, herança maldita do governo britânico.

Peguei um barco e atravessei para a ilha, onde a maioria dos arranha-céus estão. De lá, subi para um pico, de onde é possível ter a visão panorâmica de toda a cidade. Subi no fim da tarde, para poder ver a cidade iluminada e tirar umas fotos. Na véspera do início da minha jornada, ganhei um livro do meu pai com dicas de fotografia de fotógrafos da National Geographic. Um dos macetes é, “as melhores fotos noturnas, não são tiradas de noite, e sim quando ainda há um pouco de luz”. Apliquei e deu certo!

Vista noturna

A cidade é linda e fica mais bonita ainda de noite. A única ressalva é o calor absurdo.


Na volta para o continente peguei o barco errado... A travessia que era para durar 10 minutos, durou 2:10. 1 hora para ir a uma ilha remota, 1 hora para voltar e 10 minutos para pegar o caminho que eu realmente deveria ter feito. Fui ajudado por um senhor, que falava praticamente nada de inglês, mas o suficiente para me explicar o que fazer. Já estava cansado, e cheguei mais cansado ainda para dormir.

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