Espuma gerada pelas ondas |
Seguimos o conselho da
recepcionista do hostel e de outras várias pessoas que falaram muito bem de
Bondi Beach (lê-se “bondai”, em australiano). Após 30 minutos de ônibus,
AUD3,60, chegamos ao nosso destino.
Uma coisa que eu tinha notado na
Nova Zelândia e também percebo aqui, é que a engenharia de tráfico não me
parece eficiente. O trânsito não flui e os veículos param em todas esquinas, por
conta do sinal vermelho. Acaba que viagens curtas, demoram muito tempo, porque
quando o ônibus não para em um sinal vermelho, para em um ponto para
pegar/deixar passageiros...
Pista de skate |
Chegamos à praia e nos deparamos
com uma vista incrível, um mar com uns 4 tons de azul, areia branca e dezenas
de surfistas. Todos os surfistas utilizavam
wet suits, por conta da água muito gelada e do vento forte da região, então
vendo do alto, pareciam várias focas nadando pelas ondas; imagino que é isso
que os tubarões veem também.
Um menino de uns 8 anos de idade mandando muito bem |
Andamos por toda a costa e não
cansamos de comentar a beleza do lugar e organização – cercas nos mirantes,
placas com sinalização e salva vidas o tempo no mar, com jet-ski.
Próximo da praia tinha uma pista
de skate muito bem montada onde cada hora um skatista “corria” a pista para
tentar suas manobras. Alguns eram bem novos e tinha até uma menina no meio.
Nunca tinha tentado tirar esse tipo de foto e foi um aprendizado. Das 20 que
tirei, umas 4 prestaram. Tem que ser paciente e ter sorte.
Pista de skate |
No fim da orla tinha uma espécie
de clube chamado Bondi Icebergs. Esse
clube tem academia, sauna e duas piscinas, uma delas de 25 metros, que são
alimentadas totalmente pela água do mar. As ondas que quebravam na costa iam
renovando a água das piscinas e geravam um espetáculo “natural” estarrecedor!
Nunca vi nada parecido, nem de longe.
Seria impossível terminar esse
post sem citar a ilustríssima visita que desse final de semana. Nos últimos
dias tenho feitos várias amizades temporárias, e algumas, até podem se tornar
duradouras, mas encontrar um amigo antigo é muito bom! Viver a experiência
dessa longa viagem é fenomenal, mas ter com quem compartilhar todas as descobertas
que estou vivenciando, torna tudo com mais sentido e valor.
Se não fosse por conta dos amigos, eu provavelmente não teria tido a ideia louca de sair do conforto da minha casa, emprego, cidade, país, e entrar em um avião rumo ao mundo, não estaria escrevendo diariamente em um blog, e mais nem sei quantas coisas eu teria deixado de fazer ou teria demorado a descobrir.
Se não fosse por conta dos amigos, eu provavelmente não teria tido a ideia louca de sair do conforto da minha casa, emprego, cidade, país, e entrar em um avião rumo ao mundo, não estaria escrevendo diariamente em um blog, e mais nem sei quantas coisas eu teria deixado de fazer ou teria demorado a descobrir.
Priscilla fazendo pose e a minha sombra |
Tem uma frase
de um americano chamado Fred Rogers
que diz o seguinte - " If you could
only sense how important you are to the lives of those you meet; how important
you can be to the people you may never even dream of. There is something of
yourself that you leave at every meeting with another person." (Se
você pudesse perceber o quão importante que você é para a vida daqueles que
você encontra; o quão importante você pode ser para a vida de pessoas que você
sequer imagina. A cada encontro com alguém, você sempre deixa um pouco de você –
tradução livre). Se acontece, e realmente acontece, com breves encontros,
imagina o quanto você tem de um amigo de anos. Parando para pensar um
pouquinho, o “eu” é formado por vários pedacinhos dos amigos, sejam consanguíneos
ou não.
Por isso esse meu post de hoje é dedicado a todos os amigos que vem me
acompanhando e apoiando incondicionalmente e, em especial, para minha querida
Priscilla. Muito obrigado!
\
Nuh, que show!!!
ResponderExcluirawww Pedro! que sensacional! :-)
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