Temple of Heaven |
No meu quarto tinham dois franceses que estão fazendo
intercâmbio em Shangai e resolvi acompanha-los no tour que tinham programado. A
velocidade com que as amizades começam é impressionante. No fim do dia já
estávamos combinando de encontrar em Paris para tomar cerveja.
Um deles caiu no famoso golpe do chá, aqui em Beijing. Uma
pessoa vem conversar com você, sem razão aparente, e pergunta de onde você é, o
que está fazendo na China, se está gostando e todo o tipo de pergunta sobre a
viagem/você. No fim da conversa te convida para tomar uma bebida, no caso dele
foi chá. O chá era bom, ele resolveu comprar uma caixinha e aí chegou a conta
CNY700, +- BRL300, por um chá!! Esse golpe é extremamente comum e vários
turistas desavisados caem nessa. Fica o aviso.
Temple of Heaven |
Fomos ao Temple of Heaven que é um marco em Beijing, devido a
bela arquitetura dos templos. Andamos por cerca de uma hora (tudo aqui é
grande, então qualquer visita, por mais rápida, demora uma, duas horas) e
depois fomos aos Pearl Market (Mercado das Pérolas), famoso por ter um andar
inteiro dedicado à venda dessas pedras. Se todas são verdadeiras, eu nunca vou
saber, mas tinha muita coisa bonita. Nos demais andares era possível encontrar
todo tipo de falsificação possível, tênis, óculos, roupas, câmeras digitais,
celulares, relógios, tudo falsificado. Comprei um tripé pequeno para a minha
câmera, já que faz muita falta em fotos noturnas.
Antiguidades |
Como meus amigos franceses iam embora naquela mesma tarde,
estavam querendo comprar uns souvenires/antiguidades, em um mercado de
antiguidades, muita coisa bonita e de bom gosto, mas para quem ainda tem
dezenas de outros destinos, evito comprar coisas pesadas ou que não tenham
utilidade real durante a viagem – abro exceção para baralho, já que coleciono.
Voltei para o hostel e saí com a turma para um Karaokê, pois
era o último dia da Carol, antes dela se mudar para Beijing. Chegando ao
Karaokê tivemos a enorme surpresa que, aqui, cada grupo de amigos fica em uma
sala fechada com TV, caixas de som e microfones, para cantar apenas entre os
amigos. O barato do karaokê é cantar na frente de desconhecidos, e aqui é
extremamente reservado – que tédio. Acabamos não ficando lá e fomos para uns
bares comuns mesmo.
Algo extremamente desagradável aconteceu no taxi, na volta.
Combinamos com o taxista que a corrida custaria CNY17 e no fim das contas ele
quis cobrar CNY70, um absurdo. Não aceitamos e ele começou a gritar igual a um
maluco conosco, obviamente em chinês, devolveu os CNY17 e mandou descermos do
carro. Entramos no hostel, mas ficamos com medo dele aparecer novamente, ou
tentar fazer alguma maldade chinesa, vai saber...
Estava quase me esquecendo que preciso tirar ainda o visto do
Vietnam, então peguei o endereço da embaixada e vou lá tentar resolver isso.
Antes de viajar, tirei várias fotos 3x4 e de passaporte, para os vistos que eu
precisarei tirar durante minha jornada, pois alguns, você tira no momento da
chegada, seja no aeroporto, seja por terra, na fronteira.
Percebi que agora você tá fazendo a conversão... Tks!
ResponderExcluirsó em casos especiais!
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