Senhora praticando Kung Fu |
Um coreano que está no meu quarto roncava tanto, mas tanto,
que até com o protetor de ouvido, o infeliz me atrapalhava.
Barulhos a parte, fui tomar café da manhã nas redondezas, às
08:00, e após andar menos de dois quarteirões, eu já estava suando. Comi
rapidamente e resolvi voltar para o hostel, passando por um pequeno parque. Lá,
vi dezenas de senhores e senhoras, praticando kung fu. Me impressionei com a
agilidade e força deles.
Em uma cidade como Hong Kong, ar condicionado não é item de
luxo, mas uma necessidade básica. Calor com umidade, é a receita para parecer
que estamos mais perto do sol. Fico imaginando no sudeste asiático, para onde
irei em poucos dias. Vou morrer.
Vista para a ilha em Hong Kong |
No hostel
conheci um equatoriano que montou uma empresa de trading que importa tablets de
baixo custo para o Equador. Ele vem frequentemente a China para reuniões e
verificar de perto a qualidade do produto, já que é muito mais barato ele vir,
do que mandar umdis lote inteiro de eletrônicos de volta. Além de conversarmos
sobre o ponto de vista do negócio, o aspecto social também é extremamente
importante. Equador é um país pobre, onde um ipad custa muito caro,
inviabilizando que a maior parte da população tenha acesso às novidades do
mundo tecnológico. Almoçamos e percebi que em vários restaurantes, garfo e faca
são mais comuns que os “palitinhos”. Esse é o nível de ocidentalização de Hong
Kong.
Um cão enorme |
A caminho do restaurante que ia jantar, passei por mais
uma dúzia de lojas de luxo e na porta da loja da Chanel, que mais parece um
shopping, tinha fila para entrar. Esse lugar é mesmo muito doido. Escolhi um restaurante
de massas, e, por acaso, sentei ao lado de um casal de Australianos. Estavam
comemorando o aniversário de 70 anos da esposa e ficamos conversando por umas 2
horas. Por essas bandas, onde ocidentais são a minoria, quando ficamos próximos
a um, nos sentimos extremamente confortáveis, já que temos os mesmos costumes e
mesmo raciocínio. Consigo entender um pouco melhor, porque chineses, japoneses
e asiáticos de modo geral, se aglomeram quando estão no exterior. São dois
mundos muito distintos.
Saí do restaurante e fui apreciar a vista da ilha de Hong
Kong, de novo, já que ela é espetacular com suas luzes e cores. Tomei um
sorvete e assisti aquele espetáculo, pensando o quanto sou afortunado, de poder
desfrutar daquilo tudo.
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