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terça-feira, 27 de maio de 2014

Dia 66 - Fila na loja da Chanel

Senhora praticando
Kung Fu
Um coreano que está no meu quarto roncava tanto, mas tanto, que até com o protetor de ouvido, o infeliz me atrapalhava.

Barulhos a parte, fui tomar café da manhã nas redondezas, às 08:00, e após andar menos de dois quarteirões, eu já estava suando. Comi rapidamente e resolvi voltar para o hostel, passando por um pequeno parque. Lá, vi dezenas de senhores e senhoras, praticando kung fu. Me impressionei com a agilidade e força deles.

Em uma cidade como Hong Kong, ar condicionado não é item de luxo, mas uma necessidade básica. Calor com umidade, é a receita para parecer que estamos mais perto do sol. Fico imaginando no sudeste asiático, para onde irei em poucos dias. Vou morrer.

Vista para a ilha em Hong Kong
No hostel conheci um equatoriano que montou uma empresa de trading que importa tablets de baixo custo para o Equador. Ele vem frequentemente a China para reuniões e verificar de perto a qualidade do produto, já que é muito mais barato ele vir, do que mandar umdis lote inteiro de eletrônicos de volta. Além de conversarmos sobre o ponto de vista do negócio, o aspecto social também é extremamente importante. Equador é um país pobre, onde um ipad custa muito caro, inviabilizando que a maior parte da população tenha acesso às novidades do mundo tecnológico. Almoçamos e percebi que em vários restaurantes, garfo e faca são mais comuns que os “palitinhos”. Esse é o nível de ocidentalização de Hong Kong.

Um cão enorme
A caminho do restaurante que ia jantar, passei por mais uma dúzia de lojas de luxo e na porta da loja da Chanel, que mais parece um shopping, tinha fila para entrar. Esse lugar é mesmo muito doido. Escolhi um restaurante de massas, e, por acaso, sentei ao lado de um casal de Australianos. Estavam comemorando o aniversário de 70 anos da esposa e ficamos conversando por umas 2 horas. Por essas bandas, onde ocidentais são a minoria, quando ficamos próximos a um, nos sentimos extremamente confortáveis, já que temos os mesmos costumes e mesmo raciocínio. Consigo entender um pouco melhor, porque chineses, japoneses e asiáticos de modo geral, se aglomeram quando estão no exterior. São dois mundos muito distintos.




Saí do restaurante e fui apreciar a vista da ilha de Hong Kong, de novo, já que ela é espetacular com suas luzes e cores. Tomei um sorvete e assisti aquele espetáculo, pensando o quanto sou afortunado, de poder desfrutar daquilo tudo.

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