Vista da cidade, ao fundo, Grand Lisboa |
Decidido a ir para Macau, que fica a 1 hora de ferry de Hong
Kong, parti. Fui acompanhado por um médico canadense que está passando férias
por essas bandas, e estamos no mesmo hostel.
Macau é mais uma dessas confusões chinesas, pois pertenceu à
Coroa Portuguesa até a década de 70. Todas as placas são em cantonês e
português, mas ninguém por lá fala português ou sequer aparenta ter uma
descendência lusitana – tava era na China mesmo.
Ficamos questionando a total incompetência portuguesa. Como
um país que já teve tantas colônias, em tantos lugares do mundo, pode estar na
situação que está hoje. Eram ótimos navegadores e exploradores, mas de uma
burrice política primorosa!
Prédios antigos |
Igreja da Sé |
Chacotas à parte, Macau é única. Ao mesmo tempo que tem
cassinos do outro mundo, tem dezenas de construções da época de Portugal, ruas
apertadíssimas com prédios corroídos pela maresia, igrejas coloniais e até
mesmo um forte no alto de uma montanha, com canhões e uma vista 360° da cidade.
Naquele calor agradável de 32°C, na sombra, andamos e mais
uma vez utilizei meu chapéu de vovô, que comprei no Peru. Ele é feio, mas vem
sendo um fiel companheiro nesse sol escaldante que venho enfrentando.
Centro colonial |
Depois de explorar, fomos almoçar em um restaurante famoso,
onde não nos deixaram entrar, porque não estávamos vestidos apropriadamente...
Naquele clima queriam que estivéssemos de paletó? O canadense ficou
enlouquecido de raiva! Resolvemos então, ir almoçar no cassino Grand Lisboa, que fica
em um prédio dourado, gigantesco e com design bem diferente. O interior do lugar
é de um luxo incrível, onde tudo brilha como ouro e pedras preciosas. Almoçamos
e Asher, o canadense, resolveu jogar blackjack. A aposta mínima era HKD500,
BRL150, e sentamos na mesa. Ele ganhou uma e levantou, mas como sou ganancioso,
ganhei uma e continuei jogando. Ele saiu 500 positivo e eu fiquei no zero a
zero, mas foi muito mais emocionante.
Jóquei Clube de Hong Kong |
Voltamos para o hostel, pois combinamos de ir para uma
corrida de cavalos que acontece semanalmente no jóquei clube de Hong Kong. Em
meio ao calor infernal, nem de noite refresca, assistimos algumas corridas,
perdemos HKD100 em apostas, mas nos divertimos bastante.
Hora de voltar para o hostel, arrumar as malas e
programar o despertador para mais um voo. Bali, aí vou eu!
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