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domingo, 11 de maio de 2014

Dia 50 - Campeonato de sumô

Palácio Imperial
Pela nonagésima vez, acordei e fui organizar minha mochila para mudar de hostel, já que o que fiquei, não tinha mais vaga para mim. Esse tal de estar sempre de mudança é bem cansativo e vem me desgastando, e o pior, que só vou ter uma casa novamente em Julho, quando chegar no Nepal. Já perdi a conta de quantos ônibus, metrôs, trens, taxis e vans já entrei, sempre nesse ritmo alucinante, para ir a lugares que eu “não poderia deixar de ir”. Quem diria que alguém poderia dizer que viajar cansa!! Exatamente por conta disso, que me dou ao luxo de, de vez em quando, parar e fazer absolutamente nada, ou então ficar o dia todo conversando com meus friends on the go.

Palácio Imperial
Diferentemente da Austrália e Nova Zelândia, ninguém que conheci está aqui para trabalhar, e sim, a passeio, o que facilita bastante as amizades. Nesses últimos dias, um holandês tem me acompanhado em alguns passeios (não é o porco holandês não, porque desse, eu quero distância) e tem sido uma boa companhia para conversar sobre as diferenças entre o mundo que conhecemos e o mundo de Tóquio.


Por aqui as pessoas não olham na sua cara e sinto que elas passam por mim como se eu nem estivesse ali. Todo mundo parece tenso e atrasado, em suas roupas formais, smartphones poderosos e fones de ouvido cada dia maiores. Ninguém interage e, quando parei em uma estação movimentada para procurar uma informação, quase fui atropelado pela avalanche preto e branca.

Campeonato de sumô
Existem locais onde você pode alugar uma namorada(o) para simplesmente ter atenção de alguém, nada sexual, e em outros lugares é possível alugar um amigo!!! Aqui as pessoas focam muito em carreira profissional, trabalhando até 80 horas por semana, então acaba que não sobra tempo para mais nada. Se são felizes assim, eu realmente não sei, mas, na minha visão ocidental bem comprometida, dá não.

Nem precisa legenda
Fui para o Palácio Imperial, onde há um jardim muito bonito, mas não tive sorte de ver nenhuma cerejeira florida, uma atração aqui no Japão. De lá fui almoçar e passear mais um pouco em Shinjuku, mas dessa vez, na região mais “boêmia” onde várias casas de massagens e afins, imperam. Entrei num sex shop japonês, esperando encontrar coisas incomuns, mas sem grandes novidades.

Fiz check-in no novo hostel e um senhor japonês, que dividiu o quarto comigo e falava dormindo, ficou tentando conversar. O sujeito não falava quase nada de inglês e mesmo assim, ficava me falando as coisas em japonês... Só entendi quando ele ligou a tv e me mostrou o campeonato de sumô, ao vivo. Se soubesse disso antes, teria ido assistir, já que é aqui em Tóquio.



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