Itens de prata - Mercado Central |
Esses três dias com os europeus, me fizeram perceber que eles
são a razão dos taxistas, vendedores, guias turísticos e tudo relacionado a
viagem, inflacionarem os preços. Eles chegam, com suas moedas supervalorizadas,
em países pobres, onde EUR1 ou BPD1, vale muito, enquanto para eles, não é
nada.
Com esse aumento repentino de poder aquisitivo, eles mimam os
locais com gorjetas altas, compram sem perguntar preço, pagam corridas de taxi
caras... No fim das contas, falam que
aqueles valores são insignificantes e, dessa forma, estarão ajudando na
economia do país. Muito bonito, mas na verdade eles gostam é da sensação de
poder que o dinheiro exerce.
Máscaras - Mercado Central |
Nossos amigos só esquecem que os “pobrezinhos dos locais”,
não são nada bobos e se fazem de vítimas para extorqui-los a todo custo, pois
aprenderam que USD1 ou EUR1 é pouco no país de origem.
Certa vez eu estava
negociando o preço de uma camiseta e o vendedor, para me convencer, disse “poxa
vida, só 1 dólar a mais, isso é tão pouco”. Obviamente disse que a moeda do meu
país não era o dólar e consegui levar pelo preço que queria.
Como seria meu último dia em Kuala Lumpur, aproveitei para
revisitar o Mercado Central, porque gostei muito de lá. Comprei apenas um leque
que minha mão pediu e, agora, vou viajar com essa porcaria na minha mala. Se
cismar, jogo fora.
Conheci uma
australiana no hostel e vamos dividir o taxi para o aeroporto, uma forma de
economizar, além de ser confortável e rápido.
Arrumei pela 59ª vez a minha mala e programei o despertador. Próxima parada, Krabi, Tailândia, e seja o que Deus quiser.
0 comentários:
Postar um comentário