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terça-feira, 17 de junho de 2014

Dia 87 - Ó céus

O busu e meu "almoço"
Cada vez que entro em um ônibus por aqui, tento me preparar para o pior, pois as estradas são precárias, os ônibus caquéticos e o trânsito insano, mas essa vez, tá de parabéns. 10 horas para percorrer 400 km.

Peguei o ônibus as 09:00 na rodoviária que, apesar de precária, tem wifi grátis. O ônibus parecia um carnaval, com umas cortinas e babados de gosto extremamente duvidoso, e ainda tínhamos um guia que não sabia quase nada de inglês. O trânsito não ajudava muito, pois a estrada estava em obras, provavelmente de duplicação, e em muitos trechos ficamos presos. 12:00h foi a primeira parada, onde comi umas porcarias e me reabasteci de água.

Continuamos nossa saga pelas estradas tailandesas, esburacadas e com semáforos, passando por vários vilarejos, onde a pobreza e sujeira eram assustadoras. Serviram um almoço no ônibus, comprado em uma 7 Eleven, que estava tão apimentado, que a maioria das pessoas não comeu... Claro!

Por volta das 14:00 chegamos à fronteira da Tailândia com o Camboja e descemos do ônibus. Essa seria a primeira vez que eu cruzaria dois países via terrestre (excluindo a Europa). A sinalização é muito confusa e uma placa que dizia “go to Cambodia” (ir ao Camboja) chamou a nossa atenção, pelo inglês mal escrito.
Passamos pelo duty free, risos, e sem querer entramos no Camboja, mais risos. Voltamos para fazer a imigração, enfrentamos uma fila e um calor insuportáveis, e para piorar, fomos extorquidos pela própria imigração do Camboja - a taxa do visto é USD20, mas cobraram USD25, porque, porque, porque sim.

Duty free
Aviso aos navegantes: além da taxa, é necessária uma foto do tamanho passaporte para imigração. Eu revelei (what?) várias antes de sair do Brasil, porque sabia que precisaria.

Depois do visto, chegou a hora de entrar oficialmente no país. Mais fila, energia acabou, calor, desespero e lágrimas. Vou passar a usar o leque que comprei para a minha mãe.

Mais uma etapa vencida, todos prontos, entramos no ônibus e saímos do ônibus. Ele quebrou na fronteira!!!!! A empresa de turismo mandou outro, e aí sim, continuamos a viagem.

Cerca de 19:00 cheguei ao meu hostel, cansado, desgastado e resfriado. Enquanto arrumava as minhas coisas, pois acordaria 04:30, para assistir ao nascer do sol em Angkor Wat, a energia acabou.
Sem mais.



2 comentários:

  1. vc nunca mais vai reclamar do calorão de BH! hahahahahah

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    Respostas
    1. Nunca mais mesmo. Calor é isso aqui, o resto é bobagem

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