O busu e meu "almoço" |
Cada vez que entro em um ônibus por aqui, tento me preparar
para o pior, pois as estradas são precárias, os ônibus caquéticos e o trânsito
insano, mas essa vez, tá de parabéns. 10 horas para percorrer 400 km.
Peguei o ônibus as 09:00 na rodoviária que, apesar de
precária, tem wifi grátis. O ônibus parecia um carnaval, com umas cortinas e
babados de gosto extremamente duvidoso, e ainda tínhamos um guia que não sabia quase nada de inglês. O trânsito não ajudava muito, pois a estrada
estava em obras, provavelmente de duplicação, e em muitos trechos ficamos
presos. 12:00h foi a primeira parada, onde comi umas porcarias e me reabasteci
de água.
Continuamos nossa saga pelas estradas tailandesas,
esburacadas e com semáforos, passando por vários vilarejos, onde a pobreza e
sujeira eram assustadoras. Serviram um almoço no ônibus, comprado em uma 7
Eleven, que estava tão apimentado, que a maioria das pessoas não comeu...
Claro!
Por volta das 14:00 chegamos à fronteira da Tailândia com o
Camboja e descemos do ônibus. Essa seria a primeira vez que eu cruzaria dois
países via terrestre (excluindo a Europa). A sinalização é muito confusa e uma
placa que dizia “go to Cambodia” (ir ao Camboja) chamou a nossa atenção, pelo
inglês mal escrito.
Passamos pelo duty free, risos, e sem querer entramos no
Camboja, mais risos. Voltamos para fazer a imigração, enfrentamos uma fila e um
calor insuportáveis, e para piorar, fomos extorquidos pela própria imigração do
Camboja - a taxa do visto é USD20, mas cobraram USD25, porque, porque, porque
sim.
Duty free |
Aviso aos navegantes: além da taxa, é necessária uma foto do
tamanho passaporte para imigração. Eu revelei (what?) várias antes de sair do
Brasil, porque sabia que precisaria.
Depois do visto, chegou a hora de entrar oficialmente no
país. Mais fila, energia acabou, calor, desespero e lágrimas. Vou passar a usar
o leque que comprei para a minha mãe.
Mais uma etapa vencida, todos prontos, entramos no ônibus e
saímos do ônibus. Ele quebrou na fronteira!!!!! A empresa de turismo mandou
outro, e aí sim, continuamos a viagem.
Cerca de 19:00 cheguei ao meu hostel, cansado, desgastado e
resfriado. Enquanto arrumava as minhas coisas, pois acordaria 04:30, para
assistir ao nascer do sol em Angkor Wat, a energia acabou.
Sem mais.
vc nunca mais vai reclamar do calorão de BH! hahahahahah
ResponderExcluirNunca mais mesmo. Calor é isso aqui, o resto é bobagem
Excluir