Dormi por 3
horas, graças ao bendito jogo da Seleção Brasileira. Infelizmente não existem
voos diretos de HCMC para Kathmandu, então tive que fazer uma escala em Kuala
Lumpur, no novo terminal, inaugurado há 3 meses, chamado KLIA2. O terminal é
operado principalmente pela Air Asia e tem um tamanho impressionante, contando,
inclusive, com um shopping. Lugar excelente para se passar o tempo, já que
fiquei 4 horas por lá.
Embarquei e
já percebi umas diferenças, começando pelo cheiro das pessoas, que era bem
forte e, algumas delas, pareciam que estavam voando pela primeira vez, pois sequer
sabiam retirar o cinto de segurança.
Cheguei ao
aeroporto de Kathmandu e fui preencher meus dados para o visto; aqui o visto é
concedido na chegada e há as opções de 15, 30 e 90 dias, USD25, 40 e 100,
respectivamente. Como vou ficar por cerca de 60 dias, tive que pegar o de 90. É
necessária uma foto 3x4, preencher os dados e pronto. Bem vindo ao Nepal!
Uma coisa que me marcou na imigração, é que os trabalhadores eram todos
sorridentes e brincalhões, uma anomalia, já que em todos os países do mundo, as
pessoas mais mau humoradas são escolhidas para esses cargos.
O aeroporto
mais parece a rodoviária de Belo Horizonte, e fui “cuspido” para fora do
terminal, onde centenas de pessoas se amontoavam tentando me oferecer um taxi.
Demorei, mas achei Sujan, o motorista que iria me buscar, com uma plaquinha
escrita “Pedro Experiment”. A empresa brasileira responsável pelo meu
voluntariado é a Experimento, com escritório em São Paulo e BH.
Entrei no
carro e começou a aventura, típica do sudeste asiático, onde os carros buzinam
incessantemente, fazem ultrapassagens loucas e freiam no último instante. Pelo
caminho já achei a cidade um pouco estranha, pois o asfalto é terrível e, em
momento algum, parecia que estava na capital de um país.
Cheguei no
hostel, me colocaram num quarto imundo, junto a um americano, e quando fui
tomar banho, me contaram que, aqui, o banho é frio... Kathmandu não é como as
outras cidades da região, que são insuportavelmente quentes e, mesmo no verão,
a noite é bem fresco.
Deitei na
cama assustado com o turbilhão de experiências e passei repelente, por causa
dos mosquitos, que são do tamanho de libélulas.
O americano
partiria às 04:30 para Lukla, base do Everest, onde ele trabalhará como
professor de inglês.
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