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domingo, 29 de junho de 2014

Dia 99 - Em choque

Dormi por 3 horas, graças ao bendito jogo da Seleção Brasileira. Infelizmente não existem voos diretos de HCMC para Kathmandu, então tive que fazer uma escala em Kuala Lumpur, no novo terminal, inaugurado há 3 meses, chamado KLIA2. O terminal é operado principalmente pela Air Asia e tem um tamanho impressionante, contando, inclusive, com um shopping. Lugar excelente para se passar o tempo, já que fiquei 4 horas por lá.

Embarquei e já percebi umas diferenças, começando pelo cheiro das pessoas, que era bem forte e, algumas delas, pareciam que estavam voando pela primeira vez, pois sequer sabiam retirar o cinto de segurança.
Cheguei ao aeroporto de Kathmandu e fui preencher meus dados para o visto; aqui o visto é concedido na chegada e há as opções de 15, 30 e 90 dias, USD25, 40 e 100, respectivamente. Como vou ficar por cerca de 60 dias, tive que pegar o de 90. É necessária uma foto 3x4, preencher os dados e pronto. Bem vindo ao Nepal!
Uma coisa que me marcou na imigração, é que os trabalhadores eram todos sorridentes e brincalhões, uma anomalia, já que em todos os países do mundo, as pessoas mais mau humoradas são escolhidas para esses cargos.


O aeroporto mais parece a rodoviária de Belo Horizonte, e fui “cuspido” para fora do terminal, onde centenas de pessoas se amontoavam tentando me oferecer um taxi. Demorei, mas achei Sujan, o motorista que iria me buscar, com uma plaquinha escrita “Pedro Experiment”. A empresa brasileira responsável pelo meu voluntariado é a Experimento, com escritório em São Paulo e BH.
Entrei no carro e começou a aventura, típica do sudeste asiático, onde os carros buzinam incessantemente, fazem ultrapassagens loucas e freiam no último instante. Pelo caminho já achei a cidade um pouco estranha, pois o asfalto é terrível e, em momento algum, parecia que estava na capital de um país.

Cheguei no hostel, me colocaram num quarto imundo, junto a um americano, e quando fui tomar banho, me contaram que, aqui, o banho é frio... Kathmandu não é como as outras cidades da região, que são insuportavelmente quentes e, mesmo no verão, a noite é bem fresco.
Deitei na cama assustado com o turbilhão de experiências e passei repelente, por causa dos mosquitos, que são do tamanho de libélulas.


O americano partiria às 04:30 para Lukla, base do Everest, onde ele trabalhará como professor de inglês.

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