Minha credencial - USD20 |
Meu primeiro e último dia no Camboja, e não poderia deixar de
passar algumas curiosas informações.
Angkor Wat |
O principal meio de transporte é o Tuk-Tuk, uma motoca
barulhenta que puxa uma carrocinha, onde vão os turistas. Quem me dera ter um
chicote, seria uma cena memorável. A cada passo que se dá na rua, oferecem o
transporte, com gesticulação estilo “dança da motinha”.
A moeda oficial é o Riel, mas como não vale nada, e ninguém gosta
dela, o dólar americano é utilizado amplamente e, até mesmo nos ATMs, se saca
dólar. No início achei que estavam querendo levar vantagem, mas fui descobrindo
que é assim mesmo.
Ao contrário dos vizinhos, aqui se dirige do lado correto da
rua, o direito. O único problema é que eu já estava habituado com o esquerdo,
meus últimos 2 meses foram assim, então tenho dificuldades para atravessar a
rua. Minha sina.
No dia anterior, combinei com um piloto de tuk-tuk, para ele
levar a mim e ao japonês que está no meu quarto, para fazer um tour pelos
templos budistas e pelo famoso Angkor Wat. Ele seria o nosso motorista, durante
o dia todo – isso custaria USD9 para cada um de nós, um valor irrisório, tendo
em vista o conforto e a tranquilidade. O valor não inclui o chicote.
Namoradeira |
Acordamos 04:30, sim, muuuuuito cedo, para assistirmos ao famoso
nascer do sol em Angkor Wat. Pena que estava nublado.
O bom de chegar cedo é
que a temperatura está mais aceitável, frente aos 30 e todos graus que fazem
durante o dia, além dos templos estarem mais vazios, sem a legião de turistas
enfurecidos e sedentos por fotos.
Nosso motorista |
Os templos são realmente um espetáculo e sempre fica aquela dúvida
de como culturas tão “primitivas” conseguiram construir tais maravilhas. Em um
dos templos uma senhora muito peculiar me ofereceu dois cordões para colocar no
meu braço, junto com outros dois que comprei na Indonésia e no Peru. Eu,
normalmente, não deixaria, mas aquela oportunidade valeria uma bela foto.
Saímos de lá por volta de 11:00, exauridos, e, a essa hora, o
calor já era intenso. A sensação que tínhamos era que já eram umas 16:00, já
que o nosso dia começou muito cedo. Valeu a pena e recomendo esse sacrifício.
Comprei o meu souvenir predileto, uma pintura de um rapaz que
perdeu o braço em uma mina terrestre. Nessa mesma explosão, três pessoas
morreram. É o souvenir mais incômodo do mundo, mas vou guardar, junto com
outras quinquilharias que tenho na mochila.
Angkor Wat |
Cheguei no hostel e dei graças a Deus de não ter ficado
acordado a noite toda, para assistir ao empate do Brasil. Aqui, o jogo passou
entre 02:00 e 04:00, bem agradável.
Terminei o dia em uma massagem tailandesa, que custou USD5,
por uma hora.
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