Em Bangkok
conheci uma americana que teve o celular roubado enquanto estava tirando uma
foto, aqui em HCMC. Já comecei a achar estranho, pois, no geral, nessa região
tentam levar seu dinheiro na malandragem, não na bandidagem.
No meu
hostel, ouvi dezenas de histórias de colegas que foram roubados por
trombadinhas ou por motoqueiros que passam e levaram suas câmeras, celulares,
ou mochilas, enquanto estavam distraídos.
Vi algumas
pessoas que perderam as mochilas, principalmente por estarem usando apenas uma
alça, onde tinham o passaporte, todos os cartões e dinheiro. Nem sei o que
faria em uma situação dessas, pois além do prejuízo financeiro, recuperar passaporte
com vistos e tudo mais, deve ser uma loucura.
Se os
turistas estão sendo negligentes ou não, realmente não sei, mas estou tomando todos
os cuidados que tomaria no Brasil. Seguem algumas dicas:
Aviso no elevador do hostel |
-Lugar de
passaporte é no cofre/escaninho do quarto, trancado. Ele só é pedido em caso de
compra de um simcard, check-in em hotel e viagem internacional. Fora isso,
andar com esse valioso documento por aí, é loucura.
-Saia com
apenas um cartão. Não precisamos andar com todos os 25 cartões que o banco nos enviou.
É bom ter mais de um, pois se acontecer algo com o principal, ainda há um
reserva, mas andar com todos juntos no dia-a-dia, é perigoso. Já dizia o
filósofo, “nunca carregue todos os ovos em uma cesta só”.
-Sacou 1
milhão de libras esterlinas, deixe metade no quarto, ou, pelo menos, divida em
seus bolsos.
-Câmera
sempre utilizada com a alça em volta do pescoço ou punho, para evitar que ela
caia ou consigam tomá-la com facilidade.
-Mochila
sempre colocada com as duas alças nas costas ou na transversal. Em locais
cheios e muito movimentados, viradas para frente.
-Tenha
sempre um dinheiro reserva, preferencialmente em dólares americanos, para
eventuais emergências. Tenho USD400 que nunca gasto e ficam no meu quarto,
trancados com o passaporte.
-Última dica
é usar sempre o bom senso. Se em Londres e Roma existem centenas de
“pickpockets”, esperando a próxima vítima, imagina em cidades menos abastadas.
Sou
cauteloso e ainda não tive nenhum problema nesses mais de 3 meses de viagem.
Quero virar estatística não...
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