Acordei cedo e me despedi do inglês, que ia voltar para
Oxford, onde ele trabalha. Pra variar, todo mundo vai e eu fico para trás...
Sempre vou por último.
Aproveitando a manhã, resolvi dar uma volta pela cidade e ir
a alguns lugares que eu ainda não tinha ido, começando pela Golden Mount, um
templo budista, de onde é possível ter uma boa vista da cidade. De lá, fui
passear pela região, até chegar ao templo Wat Pho, onde está a famosa estátua
do buda deitado, com cerca de 30 metros de comprimento.
No caminho fui interrompido diversas vezes por locais que
queriam me ajudar, dizendo que o templo estava fechado e bla bla bla. Percebi
que uns turistas estavam caindo na história, parei e os alertei que não tinha
nada fechado. Se acreditaram ou não, não sei, mas por essas bandas, confio
apenas em outros viajantes.
O calor continuava intenso, então voltei para o hostel, além
do mais, na manhã seguinte eu iria enfrentar um longo dia, dentro de um ônibus,
a caminho do Camboja, precisamente Siem Reap, onde fica o famoso Angkor Wat.
Reencontrei o alemão da noite anterior e descobri que ele é
de Magdeburg, uma cidade super próxima a Wolfsburg. Sugeri de irmos ao shopping
comprar uma camiseta falsificada da Alemanha, para assistirmos ao jogo a caráter
– sim, o shopping vende mais coisa falsificada que originais. Pagamos TBH300,
BRL25, compramos cervejas e assistimos ao chocolate que a Alemanha deu em
Portugal. Já está mais que combinado de encontrarmos na Alemanha.
Não aguento mais ouvir “o que você está fazendo aqui? ”, quando
digo que sou do Brasil. Todo mundo, sem exceção, fala que eu deveria estar na
Copa, ou que adorariam ter ido, ou que tem vários amigos que foram. Realmente,
assumo que gostaria muito de estar, não só assistindo aos jogos nos estádios,
quanto participando voluntariamente. De qualquer forma, tudo visto do lado de
fora é lindo e pelo que ouço através de amigos, não está tudo tranquilo e
sereno não.
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