Nas extremidades, Sushila e Kalika, as heroínas |
Fiquei
devendo a música para uma turma, de 10 a 11 anos, mas eles não curtiram tanto
quanto os maiores. Mal conseguiam acompanhar e entender o ritmo. De qualquer
forma, eles se divertiram e tiveram contato com algo diferente.
No orfanato,
há duas mulheres que são responsáveis por cozinhar e limpar a casa. Elas ficam,
praticamente, 14 horas por dia por conta dessas tarefas, de domingo a domingo. O
mundo delas é o orfanato, já que as crianças, pelo menos, saem para ir a escola
e convivem com outras crianças.
Nem amigas
elas tem... Creio que esse sacrifício todo seja em função dos filhos, já que
uma tem uma menina e a outra tem dois meninos, que vivem no orfanato junto aos
demais. Dessa forma, eles terão casa, comida e estudo, algo que sozinhas, elas
não conseguiriam prover.
De qualquer
forma, mesmo depois de quase um mês de convivência com elas, minha mente
ocidentalizada não consegue entender como podem viver tão reclusas do mundo. A
ignorância é uma bênção mesmo. Quanto menos se conhece do universo ao redor,
menos vontades temos de mudar, ou, pelo menos, menos estímulos. Assim, é possível
se contentar com o que tem, ao invés de ficar na ganância de sempre querer
mais.
Duas
heroínas, criando três crianças, mais treze, sempre com amor e carinho com
todos, inclusive com os voluntários.
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