É tão bom
ter a liberdade de comer o que quiser, na hora que quiser. Na parte da manhã
comi uma super salada de frutas, chá gelado, torradas, omelete e um cappuccino italiano.
Apenas.
Enquanto
fazia conversava com meu amigo americano, que pegou o quarto ao lado do meu,
recebi um telefonema que me assustou. Era a embaixada indiana mandando eu ir
buscar o meu passaporte até as 17:00. Meu passaporte ficou mais de uma semana
por lá, pois eu não tinha condição de sair do orfanato, e enfrentar aquela
toada, só para buscar o passaporte. Esse negócio de visto indiano foi bem
cansativo. Porra, ir quatro vezes ao consulado para conseguir um visto de um
mês é revoltante. Deu até vontade de desistir, mas como meu voo sai de lá, para
a Jordânia, remarcar a passagem seria muito mais complicado e oneroso.
Almocei um
frango himalaio, em um dos meus restaurantes favoritos, Rosemary Kitchen e depois
voltei para o meu hotel, para tirar um merecido cochilo. Poder ter preguiça é
um luxo.
Ia combinar
com os espanhóis de dividirmos um taxi até o aeroporto, tarefa que seria
simples em qualquer país levemente desenvolvido, mas os taxis nepaleses são
minúsculos, além de parecerem umas sucatas. Não seria possível colocar 3
adultos e suas respectivas malas. E tem gente que acha o Brasil uma merda.
Fui despedir
do meu amigo da copiadora, que sempre me ajudou a imprimir as atividades para a
escola, além do pôster, que ficou incrível. Fico pensando quantas pessoas eu
conheci nesses últimos tempos e, a grande maioria delas, nunca mais verei, ou
terei qualquer contato. Estranho isso, mas é a vida do mochileiro.
0 comentários:
Postar um comentário