Durante minha estadia conheci
brasileiros, estonianos, israelenses, americanos, europeus e várias outras
nacionalidades que vieram para a Nova Zelândia trabalhar temporariamente, ou
buscam se tornar cidadãos neozelandeses. A grande maioria dos empregos é em
colheita de frutas, bares e restaurantes, onde os jovens tentam sair um pouco
da monotonia da terra natal e buscam explorar um país pouco conhecido, longe de
tudo e com belezas naturais incríveis. Há uma quantidade imensa de anúncios de
carros que as pessoas compram para viajar pelo país e depois revendem –
hodômetros com 200.000 km, 300.000 km rodados.
Jovens que vem simplesmente para
passear são raros, totalmente explicável, já que é o país mais caro que já
visitei. Uma pequena compra que fiz no supermercado me custou NZD28 !!!
Com esses preços abusivos desisti
de ir ao zoológico e fiz um passeio econômico, indo a Devonport, uma ilha que
fica a 10 minutos de barco do porto de Auckland.
De Devonport é possível ter uma
visão incrível de Auckland e, com o dia ensolarado, ficou melhor ainda. Pensei
em alugar uma bicicleta para explorar a ilha, mas por NZD14 a hora, desisti. Melhor
coisa foi não ter alugado, porque o principal ponto turístico fica no topo de
um vulcão extinto, então a magrela seria mais uma coisa pra eu carregar...
Novamente fui às compras e
comprei alguns itens pela embalagem, já que tudo era em chinês, ou japonês. Já
vou treinando para as próximas etapas da viagem.
Outra curiosidade daqui, já me
avisaram que a Austrália é a mesma coisa, é que não existe internet ilimitada
de graça. No hostel paguei NZD10 por 7 dias ou 1GB, Starbucks, aeroporto,
shopping, você usa por 30 minutos por
dia ou 30MB – povo miserável!
Como meu dinheiro aqui não vale
nada, estou com a conta corrente negativa e só posso resgatar fundos dos
investimentos em dias úteis... oh céus!
Viva aos 10 dias sem juros do Santander :)
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