Resolvi agendar o bungy jump de
supetão, porque se eu parasse para pensar, nunca pularia de ponta cabeça no mar
com uma corda amarrada em mim.
No caminho para o salto, conheci
duas brasileiras que estão procurando emprego na Nova Zelândia. Ainda me
impressiono com a quantidade de pessoas do mundo inteiro nessa situação. Quem
tem menos de 30 anos tem facilidade para retirar o visto de trabalho por 1 ano,
então, está aí o resultado desse incentivo.
Conversando com essa porção de
gente, percebi que a insatisfação com a vida padrão é generalizada e não tem
fronteiras. Estamos todos procurando uma saída para escapar do óbvio e sermos
felizes da maneira que achamos melhor, não como foi ensinado e, me parece, que
sair de casa e viajar é a maneira mais fácil, apesar de difícil, de
encontrarmos o que realmente nos faz feliz.
Assumo que não sei o que me faz
feliz, mas estou me divertindo imensamente procurando. Vai ver que é isso
mesmo...
Pulei da maldita ponte e logo
depois desmarquei meu salto de paraquedas. Nunca senti tanto medo e no momento
de pular, não vi propósito em pagar uma fortuna para me jogar de uma ponte.
Tive a experiência, estou satisfeito, mas não preciso testar todas as outras
maneiras estúpidas de morrer, pelo menos por enquanto.
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