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domingo, 20 de abril de 2014

Dia 29 - Whangarei

Acordei super cedo para pegar um ônibus e ir encontrar com a Kat, uma amiga kiwi (todos os nativos da Nova Zelândia são chamados de kiwi, uma referência ao pássaro esquisito, sem asas, e de bico alongado que é símbolo nacional) que conheci no voo de La Paz para Santiago.
Impressionante a capacidade de algumas pessoas em serem gentis... Ela me buscou na estação de ônibus com suas lindas meninas, Erika e Willow ( 5 ¾ e 3 ½ , idades que elas me falaram). Aos 25 anos, Kat é mãe de duas meninas e já passou por um divórcio. Saímos da estação e fomos a uma praia totalmente deserta fazer um picnic e aproveitar o dia que estava ensolarado. Obviamente que 1 hora depois começou a chover e fazer frio, mas tivemos nossa bonança.

Fiquei no hostel e conheci uma figura bem interessante que está dividindo o quarto comigo. De nome impossível de ser escrito no alfabeto romano, vamos chamá-lo de Ahmadinejad.
Ahmadinejad tem 54 anos e é filho de indianos, nasceu na África do Sul e atualmente trabalha em Auckland no Ministério de Bem-Estar Social, tradução livre. Extremamente entendido de políticas exteriores, ele sabe tudo que está ocorrendo no Brasil (Petrobrás e o movimento “não vai ter copa”), me explicou o motivo da quantidade de asiáticos em Auckland e o porquê dos preços serem tão elevados e ainda comentou os movimentos do presidente anterior do Chile para beneficiar suas companhias. Fascinante...

Aqui no norte da ilha, tudo fica longe, mostrando que quem não tem carro não sobrevive nessa terra. Andei 800 metros para chegar a uma vendinha da pior qualidade, que me cobrou um absurdo por meia dúzia de coisas. Ao comentar com Ahmadinejad o ocorrido, ele se prontificou a me levar de carro a um supermercado...


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