Depois de um reforçado café da
manhã, fui malhar, depois de nem sei quanto tempo sem exercícios. Começar o dia
com uma atividade física é uma boa forma de acordar e sinto muita falta de
praticar esportes.
Detalhe do teto piramidal com esculturas de guerra |
Comecei meu turismo do dia pelo Shrine of Remembrance, um belo santuário,
ao sul de Melbourne (caminhei por 30 minutos), que foi erguido após a Primeira
Guerra Mundial, em memória dos que morreram. O lugar é enorme, cercado de jardins e, por ser mais elevado,
tem uma vista panorâmica da cidade. Acompanhei um guia que explicou a
importância desse tipo de local para as famílias dos soldados mortos, pois
muitos foram enterrados em território estrangeiro, ou sequer tiveram os corpos
resgatados. Antigamente era possível encontrar pessoas chorando a morte de
algum ente querido dentro do memorial.
O santuário foi construído para
que todo dia 11 de Novembro, às 11:45, data e horário oficiais do fim da
Primeira Guerra, um feixe de sol entre por uma fenda no teto, iluminando a
pedra fundamental por 12 minutos, exatamente no local onde a palavra “Love”
está escrita. Por ser um evento anual, diariamente ele é reproduzido, por meio
de lâmpadas, para que os visitantes vejam. Na pedra está escrito “Greater love
hath no man”, uma passagem da bíblia que significa que não há maior amor do que
dar a sua vida pela de um amigo.
Pedra fundamental do santuário |
Em frente ao memorial fica o
Jardim Botânico que, pra quem conhece o Inhotim, mais parece um parque
municipal.
Estava um pouco afastado da
região central e ainda queria ir a um museu muito famoso aqui, chamado NGV
(National Gallery of Victoria). Comecei a conversar com uma motorista de um daqueles
ônibus de turista, que ficam rodando pela cidade passando pelos pontos
turísticos, mas não estava disposto a pagar, então ela disse “para um
brasileiro bonito eu não posso negar uma carona”. Que beleza!
NGV - National Gallery of Victoria |
Fui ao NGV, que fica em um prédio
bem diferente, mas o museu é apenas mais um museu. No piso inferior são as
galerias de arte moderna e/ou exposições itinerantes. Nos pisos superiores há
exposição de pinturas europeias, esculturas gregas, artefatos egípcios, ou
seja, tudo que encontramos em grandes museus espalhados pelo mundo. De qualquer
maneira, vale a visita, já que é de graça e tem wifi de graça, como todos os
museus de Melbourne.
Estou me recusando a pagar o
absurdo que o meu hostel cobra pela internet. AUD40 por semana ou AUD10 por
dia!! Abusivo, mas pelo menos o de um dia eu devo usar, já que preciso organizar
minha viagem ao Japão, que está próxima.
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