Mapa com os países que já visitei |
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Até que o
tempo está passando rápido. Já se foram 16 dias de orfanato e exatos 4 meses de
viagem.
A quantidade de acontecimentos preencheu 88 folhas do Microsoft Word, onde
escrevo antes de passar para o Blog, sendo que nem todos os fatos são
reportados. Não por considerá-los irrelevantes, mas para manter a minha
privacidade e dar um certo tom de impessoalidade, apesar do conceito de blog
ser “diário virtual”, e das minhas opiniões, normalmente cretinas e
sarcásticas, estarem 100% presentes. Mantendo esse tom, não posto fotos minhas,
mas apenas de terceiros, objetos ou lugares.
Comecei o
dia conversando com familiares e amigos pelo Facebook, sempre uma forma de
estar mais perto de casa, já que, apesar de estar estabelecido em Lamatar, não
consigo considerar aqui a minha casa, menos ainda, meu lar.
Os últimos
fatos que aconteceram estão me deixando preocupados quanto aos próximos
destinos da viagem. Depois da Índia, dia 05/09, está prevista minha ida para
Jordânia e Israel. Apesar dessa maldita guerra acontecer há muitos anos, os
bombardeios estão mais intensos e alguns mísseis, lançados pelo Hamas, caíram
há menos de 2Km do aeroporto internacional de Tel Aviv. Se as coisas não
melhorarem, vou alterar esse trecho. Ao invés de Israel e Jordânia, pensei em
Qatar e Emirados Árabes. Vou esperar mais um pouco, para ver se a coisa dá uma
acalmada
Outro
problema é com a Rússia. Meu voo para Berlin parte de São Petesburgo, e depois
dessa confusão do míssil em mais um avião da Malaysia Airlines, estou receoso a
respeito das retaliações que podem ocorrer.
Tenho um
tempinho ainda, mas já tive que alterar a viagem drasticamente por conta do terremoto
no Chile e quase não pude ir à Tailândia por conta do golpe militar e do toque
de recolher. Não queria mudar meus planos de novo não.
As aulas
foram tranquilas, mas uma turma me tirou tanto do sério, que ameacei não dar
mais aulas para eles. Conversei com o coordenador, para ele tentar me ajudar,
mas se não melhorarem o quesito disciplina, vou trocar de turma sem dó nem
piedade. Pode parecer egoísmo, mas não deixa de ser uma forma de ensinar,
afinal, vão perder o professor brasileiro, gente boa, que conta piada e não dá
dever de casa, para um nepalês entediante e rígido.
Um dos
professores me pediu auxílio para ensinar a alunos da 10ª série (15 e 16 anos)
sobre a América do Sul. Já peguei o livro texto, que é horrendo e
desatualizado, e esse final de semana vou imprimir umas coisas coloridas e
interessantes, para ensinar e entreter ao mesmo tempo, já que é uma turma de
apenas 15 alunos.
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