Desliguei o
despertador do Saroj, de forma que eu não seria acordado 04:00 da madrugada,
evitando algum crime que poderia acontecer.
Confirmei
minha carona, então fomos para o hostel, onde fica o escritório da RCDP, instituição
responsável pelo meu intercâmbio e pelo orfanato. Lá reencontrei alguns “velhos”
conhecidos e combinamos de jogar laser tag no próximo final de semana, sim, tem
isso em Kathmandu.
O mesmo
carro que nos levou de volta para Lamatar, levou as americanas de volta para
Kathmandu, 1 semana depois de chegarem. Achei foi bom, porque as meninas eram
bem bobas e chatinhas, típicas adolescentes americanas, tão estereotipadas, que
pareciam personagens de seriado.
Sempre que
fico ausente, levo coisas para as crianças, sejam guloseimas ou frutas. Mais
uma vez, comprei frutas, para não chegar de mãos abanando, além de serem uma
opção nutritiva e saudável.
Voltar para casa é sempre muito bom, ainda mais
depois de ficar em um hotel tão ruim quanto o Garuda Hotel. Nos anos 90,
praticamente todos os alpinistas ficavam hospedados nesse hotel, portanto há
várias fotos de celebridade como Rob Hall, Scott Fischer, ambos morreram no Everest
em 1996, mas o hotel parece que permaneceu o mesmo desde então, sem receber
nenhuma atualização. Hoje ele tem um nome diferente, apesar de manterem a placa
“Garuda”, e é de propriedade de alguns chineses – malditos chineses.
Amanhã será
o primeiro dia de aula das crianças na escola e devo começar como professor
também. Se bem conheço o estilo nepalês, vão me jogar na jaula dos leões e eu
que me vire para sobreviver.
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