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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Dia 111 - Lamatar, dia 3

Quando leio que estou no dia 111, tomo o maior susto. Enquanto os primeiros dias passam lentamente, os demais voam!
Kat jogando bola com Sugam
Acordei e recebi o telefonema de um grande amigo, Márcio, que mora na América – ah, a América... Conversamos por quase meia hora e quando desligamos o telefone, me senti bem melhor.  Amigo não é só pra festas e farras, mas também para nos apoiar, quando precisamos de ajuda. Não imagino uma maneira melhor de começar o dia do que essa.

Conversando com a Kat, resolvi passar o final de semana em Kathmandu, em um hotel, para aliviar um pouco a barra, além de comprar mais suprimentos para os próximos dias. O coordenador do projeto, um camarada de 23 anos, que nem sabe quando está com fome, deu o aval, e já combinei com meus colegas de nos encontrarmos la em Kathmandu. O único porém, é que tenho que pegar 2 transportes (lembrando que não uso a palavra ônibus) e gasto mais de 2 horas para chegar no centro da capital; um suplício, mas vale a pena.

Minha intenção é também comprar uma bota que dure de agora, até o inverno alemão. Como por aqui é época de chuvas fortes, meu tênis Nike, que está precisando ser jogado fora, só serve para proteger meu pé das sanguessugas, mas fica todo molhado.

As refeições do dia, nem preciso dizer que foram arroz, legumes e arroz. As crianças e adolescentes são bem franzinos, provavelmente por conta da alimentação nada balanceada, mais por uma questão cultural, do que falta de alimento. Além disso os dentes são um horror, e meninos de 7 anos de idade tem cáries em todos os dentes.  Esse problema assola os adultos também, que eu nunca vi nenhum deles escovando os dentes. Além da higiene bucal não ser adequada, a água daqui não tem flúor, como no Brasil, algo que contribui imensamente para a manutenção dos dentes. A questão de cuidar bem dos dentes é um ponto muito positivo que o Brasil tem, já que até países da Europa, consideram isso secundário e os tratamentos são caríssimos.

Sugam, Mausam e Manip
Sorrisos a parte, tive um dia tranquilo, joguei bastante bola com a molecada e mais tarde, outros três chegaram de Kathmandu. Eles tem entre 14 e 16 anos, e ficam me perguntando sobre o Brasil, futebol, o que eu faço da vida e tudo mais que se possa imaginar. Todos com uma cara super boa e interessadíssimos em me conhecer melhor.


Sinto que por enquanto, minha missão aqui, por agora, é simplesmente estar presente, seja brincando, conversando, ou ajudando nas lições. Assumo que fico com a consciência pesada de passar um final de semana inteiro longe daqui, já que, apesar de parecer muito, tenho apenas 6 semanas de convivência com o pessoal.
Reassisti aos últimos episódios de “How I Met Your Mother” com a Kat, e fomos dormir

2 comentários:

  1. Que honra ser mencionado! Haha! Aproveite Pedro! Nada nessa vida é sem motivos!

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  2. Recomendação de filme da tia Zulma: um filme bárbaro! acho que vc vai gostar! "Um príncipe em Nova Iorque" hahahahaha

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