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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Dia 112 - Lamatar, dia 4

Mausam fazendo
macaquices
Choveu a noite inteira e boa parte da manhã. Com isso, andar até o ponto de ônibus seria uma tarefa lamacenta, então deixei para ir a Kathmandu no sábado, pela manhã. Outro motivo é que eu não estava muito confortável em ir hoje. Tento seguir minha intuição.

Li bastante pela manhã, ajudei as crianças nos seus deveres de casa e tomei a tabuada de alguns deles. Um dos meninos é tão, mas tão peralta (não quis chamar a criança de encapetada, pra não deixar ofender o cramulhão), que tenho a audácia de dizer que ele é o meu preferido. Ele se chama Mausam e tem 8 anos, mas por ser muito pequeno, parece que tem uns 4. O sorriso cheio de “janelinhas” dele é a coisa mais encantadora e autêntica, além de ter uma energia e disposição de 25 pilhas Duracell.

Para variar um pouco, fomos todos jogar bola e, durante o jogo, depois de 112 dias, minha havaiana arrebentou. Maldito chinelo vagabundo! Comprei uma edição especial da Copa do Mundo, uma semana antes de embarcar e a porcaria do chinelo já estragou. Utilizei o velho recurso técnico de colocar um grampo de cabelo para segurar a tira do chinelo. Vou continuar assim, até poder comprar algo decente.
Toda sexta-feira, após o jantar, as crianças rezam, cantam e dançam em uma espécie de cerimônia hindu.

Como foi minha primeira sexta, me convidaram para dançar também, e eu, que quase não gosto de fazer bagunça, aproveitei.

Fomos dormir e decidi que acordaria cedo no dia seguinte, para ir a Kathmandu, pois teria menos trânsito e não estaria muito quente.

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