Mausam fazendo macaquices |
Choveu a
noite inteira e boa parte da manhã. Com isso, andar até o ponto de ônibus seria
uma tarefa lamacenta, então deixei para ir a Kathmandu no sábado, pela manhã.
Outro motivo é que eu não estava muito confortável em ir hoje. Tento seguir
minha intuição.
Li bastante
pela manhã, ajudei as crianças nos seus deveres de casa e tomei a tabuada de alguns
deles. Um dos meninos é tão, mas tão peralta (não quis chamar a criança de
encapetada, pra não deixar ofender o cramulhão), que tenho a audácia de dizer
que ele é o meu preferido. Ele se chama Mausam e tem 8 anos, mas por ser muito
pequeno, parece que tem uns 4. O sorriso cheio de “janelinhas” dele é a coisa
mais encantadora e autêntica, além de ter uma energia e disposição de 25 pilhas
Duracell.
Para variar
um pouco, fomos todos jogar bola e, durante o jogo, depois de 112 dias, minha
havaiana arrebentou. Maldito chinelo vagabundo! Comprei uma edição especial da
Copa do Mundo, uma semana antes de embarcar e a porcaria do chinelo já
estragou. Utilizei o velho recurso técnico de colocar um grampo de cabelo para
segurar a tira do chinelo. Vou continuar assim, até poder comprar algo decente.
Toda
sexta-feira, após o jantar, as crianças rezam, cantam e dançam em uma espécie
de cerimônia hindu.
Como foi minha primeira sexta, me convidaram para dançar
também, e eu, que quase não gosto de fazer bagunça, aproveitei.
Fomos dormir
e decidi que acordaria cedo no dia seguinte, para ir a Kathmandu, pois teria
menos trânsito e não estaria muito quente.
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