Sadhu de Ray Ban |
Depois da
aventura do dia anterior, ao invés de termos aulas, o professor nos levou para os
três principais templos da cidade.
Começamos pelo
Boudha Stupa, que é uma stupa budista, onde ao seu redor há dezenas de prédios
com arquitetura ocidental, do século XIX. Até então foi o lugar mais bonito que
já vi em Kathmandu. Nos pequenos prédios, de 3, 4 andares, funcionam cafés,
lojas e restaurantes, e em um deles, almoçamos na cobertura, com uma vista bem
bacana.
Rio Bhagmati |
De lá, fomos
para um templo hindu, chamado Pashupati Temple ou Shiva’s Temple. A parte
interna do templo é permitida apenas para os hindus, 80% dos nepaleses, mas
checamos os arredores, onde há um rio que desemboca no Ganges, na Índia.
Boudha Stupa |
O rio Bhagmati, considerado sagrado pelos nepaleses, assim como o Ganges para
os indianos, é onde ocorrem os principais funerais dos hindus. Pudemos
acompanhar dois funerais, sendo que um, estava no final e o corpo já estava
sendo cremado – cenas bem fortes.
Nesse templo tive a oportunidade de tirar uma das minhas fotos prediletas até
então. Alguns Sadhus, discípulos do Deus Shiva, adoram tirar fotos com turistas
e um deles, que usava um óculos Ray Ban, chamou minha atenção. Após tirar as
fotos, me pediram dinheiro, prática que eu condeno, mas, pela primeira vez, “paguei”
pela foto.
Macaco posando |
Continuamos
a nossa peregrinação e fomos para outro templo budista, chamado Swoeymbhu
Temple, mais conhecido como Monkey Temple. O templo era interessante, mas o que
mais chamava atenção eram os macacos, que pareciam posar para fotos. De lá era
possível ter uma visão 360° de Kathmandu e pude confirmar que a capital
nepalesa é pouquíssimo verticalizada, contando apenas com pequenos prédios, de
no máximo 4 andares.
Macaco com vista da cidade |
Voltamos
para o hostel e comecei a ter uns certos desconfortos. Aqui se tranca o portão
da frente às 19:00, como se fosse um toque de recolher e sequer temos a chave da porta. Entendo que não querem que
fiquemos perambulando pela cidade até tarde da noite, mas 19:00? Lamentável.
Não gosto de ter meu direito de ir e vir cerceado, então confesso estar bem
irritado com essa situação.
Militarismos a parte, fui dormir, mas meu colchão está úmido e fede a mofo, então tive uma noite bem
desagradável, com a contribuição de um pernilongo que cantou na minha orelha
até cansar.
Pedirei para
tomarem providências quanto ao mofo, pois voluntário é uma coisa, escravo é
outra.
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