Acordamos
cedo e fomos para Bhaktapur, a 1 hora de Kathmandu e 10Km de distância. Parece
ridículo, mas gastamos mais de uma hora para percorrer esse trecho.
Fomos eu, a
americana, que estava insuportável, e a taiwanesa, que é super tranquila. Utilizarei
as palavras transporte e caminho, ao invés de ônibus e rodovia, pois seria uma
afronta ao significado dessas palavras. Pegamos o transporte, que custou NPR30,
BRL0,76, próximo ao nosso hostel, em Kalanki. O diabo do transporte parava a
cada 1 minuto, e o caminho, extremamente tumultuado e empoeirado. Lutamos
bravamente e chegamos a Bhaktapur, com pouco mais de 1 hora.
Durbar Square- Bhaktapur |
Pagamos a
entrada de NPR1.500, BRL38, e fomos adentrando pelos becos da cidade, onde as
construções e o pavimento são todos de tijolos. Bandeiras de várias
nacionalidades pelos becos, por conta da copa do mundo, e uma camisa enorme do
Brasil, pendurada no alto. O Brasil, como sempre, muito querido e nos últimos
dias, contei mais de 60 pessoas usando a camisa da seleção, e quando digo que
sou do Brasil, me falam que estão torcendo pelo nosso time no mundial.
A cidade é
linda, a cada esquina vamos descobrindo novos templos, pessoas peculiares, belas
construções... Foi uma grata surpresa e vale muito a pena essa visita, para
todas as pessoas que vierem a Kathmandu, mas não creio que seja necessário mais
de um dia.
Festival Hare Krishna |
Lá também
tem uma Durbar Square, pois “durbar” significa palácio, só que muito mais
bonita e rica que a da capital nepalesa.
Taumandhi Square - Bhaktapur |
Enquanto caminhávamos
pelos becos, nos deparamos com uma festa Hare Krishna, com pessoas dançando e
cantando, puxadas por carro de som decorado com flores, onde eram distribuídos
doces e frutas secas.
O dia foi
agradabilíssimo, mas é a véspera da minha ida ao projeto. Domingo, na parte da
tarde, me levarão para o orfanato, onde ficarei por 6 semanas. Nem preciso
dizer do friozão na barriga que estou, mas tenho certeza que vai dar tudo
certo.
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