Foto do início da viagem - uma longa estrada pela frente |
Já dizia
Gonzaguinha, “Viver, e não ter a vergonha de ser feliz...”. Em 30 anos, eu não
quero olhar para trás e lembrar do que eu deixei de viver, nem me arrepender do
que não fiz. Nos momentos de nostalgia, quero lembrar de tudo que fiz, vivi,
das decisões certas, das erradas, dos perrengues que passei. Quero ter a
certeza que eu tentei de tudo e lutei, da forma que podia, deixando de lado a
inércia e o conformismo.
O mal do
século XXI, a famigerada depressão, além de ser causada por questões
patológicas, também se alimenta de sentimentos como remorso e arrependimento, e
aí, não há Prozac que segure.
Com quase 28
anos, vou recomeçar minha vida, depois de dar uma espiadinha no mundo e, se
julgar necessário, aos 40, 50, 60, recomeço
outra vez. Caso as condições sejam muito adversas, basta manter o foco no
objetivo, que as soluções vão surgir.
É, no papel
tudo é lindo e simples, afinal, ele aceita tudo. Mas decidir pular de bungy
jumping e, efetivamente, pular, são coisas bem diferentes.
Lembrando
que, nem sempre o que é pregado pela sociedade serve para você, inicialmente, amigos
vão tentar te desencorajar, a família vai te julgar te chamar de doido e
mostrar o que você tem a perder, os colegas de trabalho não vão entender e
falar que o mercado de trabalho não está bom. Mudanças sempre geram resistência,
mas nessa hora precisamos ser egoístas e lembrar que somos autores e atores das
nossas vidas. Ninguém vai ser feliz por você.
Hoje, todas as pessoas que foram contra a minha volta ao mundo são a favor e se
tornaram espectadores, muitas vezes atuantes, dessa minha empreitada.
Nunca é cedo
demais, nem tarde demais para recomeçar e, caso as coisas não saiam como o
esperado, pelo menos você tentou. Como disse Santo Agostinho, “o homem que
nunca errou, foi aquele que nunca fez coisa alguma”.
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