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sábado, 26 de julho de 2014

Dia 127 - Lamatar, dia 19

Foto do início da viagem - uma longa
estrada pela frente
Já dizia Gonzaguinha, “Viver, e não ter a vergonha de ser feliz...”. Em 30 anos, eu não quero olhar para trás e lembrar do que eu deixei de viver, nem me arrepender do que não fiz. Nos momentos de nostalgia, quero lembrar de tudo que fiz, vivi, das decisões certas, das erradas, dos perrengues que passei. Quero ter a certeza que eu tentei de tudo e lutei, da forma que podia, deixando de lado a inércia e o conformismo.

O mal do século XXI, a famigerada depressão, além de ser causada por questões patológicas, também se alimenta de sentimentos como remorso e arrependimento, e aí, não há Prozac que segure.

Com quase 28 anos, vou recomeçar minha vida, depois de dar uma espiadinha no mundo e, se julgar necessário, aos 40, 50, 60, recomeço outra vez. Caso as condições sejam muito adversas, basta manter o foco no objetivo, que as soluções vão surgir.

É, no papel tudo é lindo e simples, afinal, ele aceita tudo. Mas decidir pular de bungy jumping e, efetivamente, pular, são coisas bem diferentes.
Lembrando que, nem sempre o que é pregado pela sociedade serve para você, inicialmente, amigos vão tentar te desencorajar, a família vai te julgar te chamar de doido e mostrar o que você tem a perder, os colegas de trabalho não vão entender e falar que o mercado de trabalho não está bom. Mudanças sempre geram resistência, mas nessa hora precisamos ser egoístas e lembrar que somos autores e atores das nossas vidas. Ninguém vai ser feliz por você.
Hoje, todas as pessoas que foram contra a minha volta ao mundo são a favor e se tornaram espectadores, muitas vezes atuantes, dessa minha empreitada.


Nunca é cedo demais, nem tarde demais para recomeçar e, caso as coisas não saiam como o esperado, pelo menos você tentou. Como disse Santo Agostinho, “o homem que nunca errou, foi aquele que nunca fez coisa alguma”.

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